Na tarde desta terça-feira, 07/06, Christina foi entrevistada por Zane Lowe, na rádio Beats1 que faz parte plataforma de streaming da Apple Store. Também lançou oficialmente a faixa “Like I Do” em todas as plataformas para stream e download.
Lowe já entrevistou Aguilera diversas vezes, mas nesta, o papo foi totalmente diferente. Além de fazer perguntas inteligentes e certeiras sobre a carreira da cantora, sentimos a Christina mais despojada e tranquila.
Aberta para falar das dificuldades no processo de “Libertação” e as consequências disso. Assim como, essas decisões vêem influenciando no processo criativo que adotou para o Liberation.
Em determinado momento, Christina confessou que “a gravadora tentava me colocar para gravar músicas “genéricas” para o novo álbum, me vi novamente na era “Genie”. Deixou claro para Zane Lowe que não queria isso, e daí que nasce toda a ideia por trás do conceito do Liberation [liberação].
Especulações:
A partir dessas informações, surgiu um debate no fórum Xtina.Red, alguns usuários americanos relevaram conhecer os bastidores da gravadora e [isso entra a nível de suposição] segundo [YourBody1]: ”Desde o Bionic, ela estava sendo controlada novamente e moldada com estilos definidos. A gravadora só a apoiaria se ela lançasse materiais da forma que eles queriam e do jeito que eles queriam e achassem certo para o momento da indústria (eletropop por exemplo).”
Christina deixou claro na entrevista, que queria ter a liberdade de criar, compor e cantar. Foi por isso que, depois de muitos embates, gravou o “LIBERATION”. De volta ao usúario, que alegam conhecer funcionários e bastidores da RCA, esse seria o indício por trás da demora de tantos anos para lançar o Liberation, já que se voltasse antes, provavelmente tivesse lançado um material mais parecido com o “Lotus”.
Na discussão, outros usuários se manifestaram a favor dessa “teoria”, que também já provaram conhecer os bastidores da gravadora, e, segundo eles [Heretostay23, XtinaStripped]:
“A RCA, em contrapartida a “liberdade” de criação dada a ela para lançar um material genuino e ousado como o “Stripped” e o “Back To Basics’, não está apoiando em nada a promoção e a divulgação do álbum.” E isso ele fala como americano, por ver a pouca adesão do single Fall In Line nas rádios, por exemplo. O que pode ser passageiro, porém também é um indício dessa suposição.
“Todos os vídeos e divulgações são feitos com o seu próprio dinheiro, por isso, nenhuma música teve investimento para tocar nas rádios como a gravadora sempre faz quando seus artistas lançam os singles. Atrapalhando, as chances reais dos singles debutarem no Hot 100, já que foram lançadas de forma mais independente e sem estratégia e investimento comercial, promocional e publicitário da gravadora.” Conclui.
Essas partes também são consideradas especulações dos membros, porém faz certo sentido, Christina tem dito que precisou lutar pela liberdade de expressão para produzir o seu próprio álbum.
A própria nota de imprensa solta pela RCA ontem, reforça isso, em que todo momento é citado o quanto era importante para a artista ter sua “liberdade”. E vale lembrar que esses usuários tem credibilidade na comunidade xtina.red por já ter trazido exclusivas. Para o usuário do Twitter “Guillermo”, o Liberation “é o album mais ousado e experimental na carreira da Xtina.”
Outro argumento que pode ser usado a favor dessa “teoria”, é que muitas dessas afirmações foram ditas de forma ímplicita no Listening Party. Obviamente que, dificilmente a Christina falará diretamente mal da gravadora, por questões de imagem e contratuais, mas todos os depoimentos colhidos por fãs no evento, traziam a noção de que ela se sentia sufocada antes de gravar o álbum e que o fez por amor.
Além de dizer várias vezes que não se importaria com o desempenho nos charts (por que já se anteciparia a dizer isso?). Quando comentou “Sicking of Sittin'”, Christina ainda falou de forma genérica: “estou cansada de toda essa bobagem”.
Voltando ao que foi dito na entrevista:
Christina comenta: “Eu sou uma mulher de declarações”, refletindo sobre o Stripped. Contou que na época, as pessoas [ela poderia estar se referir com “pessoas”, aos executivos de RCA, de forma genérica] diziam que ela não deveria lançar “Dirrty” nem “Can’t Hold Us Down” por conta das possíveis controvérsias e polêmicas que gerariam. “Foi preciso ter muitos culhões”, desabafa Aguilera. E “estou mais animada do que nunca para cantá-las na turnê agora, este é o momento”.
Ainda sobre esse delicado tema, ela desabafou “eu preciso falar a verdade, senão me sentirei sufocada”. Ficou claro que sempre vai sentir a necessidade de libertação para cantar, criar e compor suas músicas.
Christina ainda disse que não é uma “caçadora” de paradas de sucesso, que não é isso que a motiva a fazer música, mas “eu tenho que senti-las e tê-las em meu corpo e no meu sangue”, e assim que seu o processo de criaçao em Liberation.
Sobre os fãs, a cantora ainda resaltou “eu tenho tanto amor por meus fãs, eles merecem ver um show muito. Nós vamos despi-lo e torná-lo intímo”. E ainda: “Eles realmente mereem me ver de perto e pessoal, eu amo os meus fãs e vivi para ver o meme “Where’s the f*** album”.
Antes de tocar “Like I Do”, Christina falou do processo criativo na sua criação: “Eu produzi a música com o Anderson Paak. Tivemos uma experiência incrível. Esa espécie de situação gato-e-rato que competimos, tipo “eu consigo fazer melhor que você”, quase num flerte [sobre a participação do rap Goldlink]. “Meus dançarinos adoram a música, tem uma energia animada”.
Para terminar, Christina também contou uma anedota engraçada: “Durante os meus ensaios para o America Music Awards [no que fez um medleu em homenagem à Whitney Houston ano passado], a Summer Rain [sua filha] pedia para que eu calasse a boca porque queria assitir a Peppa Pig”.
Bom, esses foram os momentos principais da entrevista da nossa rainha para a rádio “Beats1”, varias declarações e confissões permearam o papo, em que o apresentador conseguiu deixar Christina à vontade e tirar dela boas e inteligentes respostas.
Acho que isso explica muitas pergunta que os fãs andam tendo sobre os “record and radio deals” com a RCA e porque a divulgação dos single anda tão parada e fraca.
Muitos podem se perguntar: mas porque ela continua nessa gravadora?
Bom, no mundo dos negócios, nada é tão simples, e a música hoje movimenta uma grande indústria.
Christina preferiu, como um gesto de honra, força e independencia, continuar com sua “liberdade criativa” em troca de não ter uma promoção merecida e devida.
Acredito que nisso também está a razão dela não trocar de gravadora, é ainda menos provável que outro selo desse a ela a liberdade criativa para criar o Liberation por exemplo, então, são escolhas. Agora devemos apoía-la por sua coragem em se manter fiel as suas verdades, a si mesma e aos seus fãs.
No meu ponto de vista a RCA só quer prende la pois sabe do seu potencial …qdo ela sair definitivamente da gravadora creio que vai ser álbum de no máximo 2 e 3 anos e sempre com turnê…no iTunes da pra ver que os direitos desse cd esta com RCA e Sony….Christina esta com um pé na Sony por isso essa demora toda de lançamento…a RCA deu muito trabalho pra fazer a liberação e a Sony como acredita no trabalho lendário de Christina optou por aceitar rachar os lucros…mas creio q a uma grande movimentação e muito dinheiro por trás de tudo isso pra que Christina se torne exclusivamente da Sony
Fa bastante sentido Thiago! Quem sabe ela não mudará futuramente? Dificil dizer, mas acho sua análise interesante. Obrigado por comentar.
Gente, vamos movimentar o twitter. Vamos criar tags e subir para ajudar na divulgação do Liberation. Estamos muito mortos nesse sentido.
Vamos subir tags como #PreOrderLiberation #ChristinaAguilera #ListenToChristina aguilera e sempre colocando links do spotify, youtube e etc.
Oi Marco, tudo bem? A gente tem feito isso intensamente, acompanha nosso trabalho n @CAguileraBR? A ideia das novas hashtags são legais, já criamos várias listening parties para promover Accelerate e Fall In Line, só que o fã brasileiro não é muito engajado pra isso, mas vamos seguir tentando! Mande suas idéias por lá também, obrigado.
Liberation é um grande álbum, já ouvi ele algumas vezes ao longo do dia, e a cada audição, sentimentos diferentes nascem, mas fica a cada canção destacada o quanto as mesmas estão muito na. Trabalhadas, a parte vocal, a produção, mixagens, ou seja, talvez nenhuma delas tenha a cara comercial e como já li em outros comentários de outros fãs e destacado por ela, charts não é algo que a enche os olhos…. ela faz tudo por amor e Liberation vem com muita liberação de amor, Boa produção e talento. Muuuuuito feliz pelo resultado.